27 fevereiro 2009

Piedade, Senhor...


Dia 25 de fevereiro de 2009. Início da semana santa, início da quaresma, 40 dias.
Período de penitência, de silêncio, de reflexão. 

Estranho! Se simplesmente olharmos ao redor, contaremos nos dedos quantos estão realmente envolvidos com isso.

Meu Deus! Meu Deus! A exemplo dos nossos irmãos judeus, teu povo te troca por outros ídolos. Bom, pelo menos eles, na maioria, não tem o menor interesse em conhecer tua palavra. Pior são os que conhecem e fazem de conta que desconhecem...

Nesse tempo é de bom tom que algumas coisas por nós valorizadas sejam deixadas de lado para crescimento da nossa alma, nossa espiritualidade.

Pão para o corpo, jejum para a alma. 
Jejum de besteiras, de coisas que somos dependentes (nossos vícios, manias, pecados constantes que nem nos damos conta), de palavras excessivas, de gestos obscenos. Período para valorizarmos mais o que temos de melhor, nossos sorrisos, nossa afabilidade, nossos ouvidos, nossa caridade com o próximo.

Espero, e quero muito também, que além do jejum seja possível ter um tempo para oração, para dobrar os joelhos e fazer silêncio.

Ai-ai, o silêncio! Dobrar os joelhos e fazer silêncio! Tão mais fácil falar com ele. Porque temos que calar ao invés de falar?

Oras! Uma hora temos que parar para ouvir aquele que nunca ouvimos, né!

Paz e bem! ssssssss!!!!

Um comentário:

japinha disse...

J.

Não sei se entendi direito, mas não havia pensado em jejum de "vícios", o que é interessante, pois quando deixamos de lado as coisas que idolatramos (vícios ou até o que mais amamos), temos a oportunidade e escolha de voltar o nosso ser para Deus, não que isso seja condição para se voltar à Deus, creio que Deus nos conhece e sabe o limite de cada um, o que ocorre é que muitas vezes não lembramos, não conversamos, não oramos, não escutamos Deus.
Penso que o relacionamento com Deus é diário e nos momentos em que achamos que Deus nos abandona, quem se afasta somos nós, Deus nunca nos desampara.
Entendo que Deus fala e utiliza vários meios para alcançar nossos corações, e ainda que tenha que fazê-lo n vezes Deus não desiste de nós.
A forma como nos relacionamos com nossos próximos, muitas vezes é um reflexo do relacionamento que temos com Deus ou vice-versa, isso chega a ser complexo.

japinha